Tecnologias em Educação

sábado, 10 de janeiro de 2009


quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

"A familia em rede" - Reflexão - Conclusão

As aulas estão a chegar ao fim, e por isso, também a leitura do livro "A familia em rede".
A reflexão ao capitulo será curta, pois a única coisa que posso dizer é que achei brilhante a forma original que o autor abordou o tema.
O facto de ele ter posto a conclusão com questões e respostas foi uma forma inteligente de fazer valer o seu ponto de vista, e tambem é uma forma de qualquer pessoa que leia o livro ou tenha essas duvidas de consultar o mesmo para ver outras perspectivas.
Vou então ficar por aqui, visto que sobre este assunto nada tenho para dizer...farei a minha reflexão das aprendizagens em outro dia!
Segue-se então um video que achei que era engraçado colocar para desanuviar o ambiente!

"A familia em rede" - Reflexão - 8º Capitulo

Neste último capitulo Seymour fala do futuro...do futuro da escola, das aprendizagens...mas o que me interessou mais, foi aquilo a que o autor caracterizou de "...a minha convicção mais controversa...".
Fala-se então das competências básicas...a própria designação indica a visão da sociedade para com essas competências, que lhes dão uma importância mínima quando as pessoas não atingem outros patamares...
Uma coisa em que sempre acreditei...é que uma pessoa não tem que ser obrigatoriamente culta, ou cheia de conhecimentos sobre os mais variados assuntos, para ser uma pessoa inteligente...a ignorância de algumas pessoas surge de outros factores, e não da ausência de um acompanhamento escolar.
Acredito que uma alteração no modo como a Escola lecciona certos e determinados assuntos poderia, de facto, fazer diferença no modo de aprendizagem de muitos alunos...principalmente daqueles que necessitam de um apoio e de um desafio maior, que não se adequa ao factor, "faz esta cópia".
É importante para qualquer criança, antes de passar por uma fase de aprendizagem do tipo escolar, passar por uma aprendizagem do tipo familiar, pois é nesta que a criança vai aprender tudo o que poderá depois desenvolver na aprendizagem do tipo escolar, uma fase em que o próprio sujeito tem a iniciativa de aprender, pesquisar!
É necessário pensar em uma mudança, que permita ás chamadas "avestruzes", que pensam que o ensino tradicional vai ser sempre o melhor, porem a hipótese de que esta mudança, para além de permitir á criança uma aprendizagem, também lhe permitirá um melhor desenvolvimento pessoal, de ensino e quem sabe, profissional.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

A aula prática de dia 7 de Dezembro

Nesta aula de sexta feira, demos inicio a realização dos projectos de Tecnologias.
Para adiantarmos trabalho, as minha colegas ficaram a fazer o blog como página principal e eu decidi fazer o Wiki.
No inicio pensei que fosse precisar de ajuda, mas depois apercebi-me que elas é que estavam a precisar de ajuda...elas e todos os outros grupos que estavam a fazer os blogs. Como a professora pediu-nos para fazê-los no Wordpress, e esta ainda era uma ferramenta desconhecida e por sinal, muito mais complicada que o Blogger...estavam todos ás aranhas.
Durante o tempo de aula lá personalizei um pouco o WikiPapert e depois resolvi fazer o Fórum, que também foi fácil...mas já não tive muito tempo para o personalizar.
Enquanto isto, estavam elas a mandar vir com o Wordpress, mas acho que depois já estavam encaminhadas, e eu dei uma vista de olhos e gostei do resultado, que apesar de ainda estar no principio, aparenta ser algo que vamos gostar de construir.
A unica coisa que me desanimou, foi o facto do Wiki não ter funcionalidades para pormos mais as coisas ao nosso gosto, pelo menos em termos de design...mas pode ser que ao longo do tempo de trabalho descubra outras ferramentas Wiki que nos permita fazer essas alteraçoes.
Entretanto, como não está nada pronto, ainda não vou por link nenhum associado...pode ser que para a próxima já dê!!

"A familia em rede" - Reflexão - 7º Capitulo

Neste capítulo o autor dá uma pequena sugestão, de forma bastante subtil...a de que é necessário uma mudança nos currículos actuais e na formação de professores...para que estes se tornem mais fluentes o ponto de vista tecnológico.
Isto tudo baseia-se na importância da escola,e na importância que teria se a escola apoiasse mais a cultura de aprendizagem das crianças em relação aos computadores. Para mudar este facto,deve existir a intervenção dos pais,e dar-se inicio a uma chamada micromudança, como refere Papert. Este mudança pode ser caracterizada por introduzir computadores e aulas especiais para o seu uso...e para que o seu uso fosse útil teriam que ser aplicadas as medidas que referi no inicio,como a formação de professores para esse efeito e alteração de currículo.
Seria também importante que fossem feitos diversos projectos,que tentassem e desafiassem os alunos a trabalhar e a construir coisas que mais tarde lhes pudesse ser útil e dos quais se pudessem orgulhar.
São enumeradas as três forças para esta mudança, que são, a indústria, que demonstra um grande interesse na mudança do mercado da educação para que possam introduzir diversos aparelhos informáticos, principalmente comutadores. A segunda força é a revolução na aprendizagem, onde já existem pessoas dotadas de conhecimentos e prontas a reconhecer que é necessário uma mudança. A terceira força é o poder das crianças, que é a mais importante das forças, como refere o autor, bastando para isso, que uma criança tenha um computador em casa e tenha consciência da sua cultura de aprendizagem.
Apesar destas formas todas e desta perspectiva do autor, tenho que admitir, que pelo menos na minha faculdade, já consigo reconhecer algumas mudanças...sinto que a minha cultura de aprendizagem e muito mais importante, a minha fluência tecnológica aumentou desde que estou no curso Ciências da Educação. Não posso dizer que já sei mexer em tudo o que é software, ou em termos de programação...mas sinto que se me propõem algo, eu não tenho receio de me envolver nesse projecto e depois de alguns cliques, torna-se fácil de realizar qualquer tarefa.
E isso pode ser o inicio da micromudança!!!´
Episódio de aprendizagem

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Breve introdução ao MicroWorlds

MicroWorlds é um programa ampliado que usa a linguagem de programação Logo, que de forma responsável, utliza linguagem para crianças.
É um programa aberto, com instruções muito pouco complicadas utilizado num programa de pintura torna activas e excitantes as cores utilizadas.

"A familia em rede" - Reflexão - 6º Capitulo

Neste capitulo o autor fala dos diferentes projectos que se podem realizar com crianças e para estabelecer um contacto maior entre pais e filhos.
Foi de certo modo difícil para mim, reflectir sobre um capitulo que é tão prático, mas vamos então falar nos princípios orientadores, que devem ser tidos em conta na escola de projectos.
O primeiro principio enunciado por Papert é que os projectos devem suscitar uma atitude de ampliação, ou seja, a criança, aluno, sujeito que está a utilizar determinado projecto deve ser desafiado a ultrapassar as diversas barreiras que esse projecto apresenta.
O segundo principio refere-se ao facto de que, se a pessoa que está a escolher o projecto gostar do mesmo, sentir-se tentado a continuar a utilizá-lo ou pelo contrário, sentir-se aborrecido pela sua utilização, o mesmo acontecerá ao sujeito para quem está a ser escolhido o projecto.
Terceiro e último principio diz respeito á identificação dos sujeitos com o que a maioria das pessoas fazem com os computadores, principalmente sujeitos da mesma faixa etária. Ou seja, se as crianças sentirem que aquilo que utilizam no computador não se adequa ao que é utilizado pelos seus colegas de escola, por exemplo, então é muito difícil manter uma criança interessada na tecnologia.
Isto tudo tem a ver com a cultura das crianças, e no que elas aprendem no dia a dia.
É abordado neste capitulo novamente o conceito de fluência tecnológica, que implica a aprendizagem de várias competências a nível tecnológico, mas também o estar á vontade com a sua utilização, como por exemplo, a maioria das pessoas sabe o que é que um computador é capaz de fazer,mas nem todas se sentem confortáveis em frente a um computador, muito menos sabem o que fazer com ele.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Projecto final


Na aula prática de dia 23 de Novembro, apresentámos os nossos power point sobre os temas que trabalhámos durante o semestre. Apesar de nervosas, acho que demonstrámos que percebemos bem o que estávamos a tratar.
Achei engraçado que a maior parte dos grupos escolheram o tema do Hi5 e Myspace, provavelmente porque eram tecnologias mais conhecidas do nosso dia a dia, mas que depois tiveram muitas dificuldades em encontrar o potencial pedagógico dessas mesmas tecnologias.
Depois tivémos a acabar de preencher o guião do autor do projecto final e perguntámos á professora se podiamos fazer um wiki sobre Papert, a sua vida e as suas obras. Um wiki onde as pessoas possam fazer reflexões sobre o livro "A familia em rede" e até introduzir ideias de outras obras. Para além disso, vamos fazer um blog a explicar em que é que consiste o nosso wiki, e o potencial dos wikis, acrescentando um forúm para que as outras pessoas possam trocar ideias sobre os diversos assuntos.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A importancia do professor

Resolvi postar este vídeo para que não nos esqueçamos que apesar do computador e das novas tecnologias serem muito importantes na aprendizagem,elas não são suficientes,porque a criança sozinha em frente de um computador e a tentar aprender algo,pode facilmente dispersar-se e perder fio condutor daquilo que está a fazer!
Deste modo,a função do professor como ponto de equilíbrio entre a teoria e a prática não deixa de existir e podemos sempre precisar de um moderador, que nos ajude a distinguir um bom de um mau software ou a mantermos-nos focados na aprendizagem!

Pedido de desculpas!

Como eu tenho observado nas últimas semanas, e provavelmente os visitantes deste blog também o devem ter feito, sempre que era aberto o meu blog, aparecia uma janela a informar que a Internet não conseguia abrir a página, ou se abrisse passados alguns segundos a página bloqueava.
Ao conversar com as minhas colegas sobre o assunto, chegámos á conclusão que isso começou a acontecer quando comecei a inserir slideshare como forma de expor alguns assuntos.
Para tirar a dúvida hoje editei todos os comentários com slideshare e retirei essa tipo de multimédia. Infelizmente, eram mesmo os slideshares que estavam a prejudicar o uso do blog.
Deste modo, peço desculpas aos visitantes pela falta das apresentações que tanto complementavam os comentários feitos durante a semana, como também eram uma forma de originalidade.
Vou tentar compensar de outras maneiras...
Obrigado.

"A familia em rede" - Reflexão - 5º Capitulo

Neste capitulo o que encontrei de mais significante para mim foi o conselho aos pais.
Ao longo dos anos, os nossos pais, os nossos avos queixam-se que os filhos ou netos não lhes ligam nenhuma…que interessam-se mais pelas saídas, pelos amigos ou pelos computadores…e que a importância da família nos dias de hoje já não é a mesma que antigamente.
Apercebi-me então, de outro potencial dos computadores e das tecnologias, o de aproximar um pai e um filho que queiram aprender algo com as suas funcionalidades e o desenvolvimento da cultura familiar de aprendizagem.
O problema é que por norma, os pais tem receio de se envolver nas actividades computacionais, porque podem transmitir uma ideia de quem não percebe nada do que está a fazer…mas como este tipo de coisas não são inatas, cabe ao pai e á mãe que se envolvam nessas actividades e não tenham medo de aprender algo com os seus filhos, visto que depois, esses pais, de forma desinibida, já irão ter vontade e curiosidade de pesquisar no computador e quem sabe, mais tarde, não serão eles a ensinar algo aos seus filhos, já para não falar que este relacionamento só os irá aproximar. Isto tudo sabendo que a maior parte das nossas aprendizagens são feitas dentro de casa, com as nossas famílias, com as observações que fazemos a um familiar…como por exemplo, a linguagem.
Podemos ter aprendido o valor da gramática na escola, mas as nossas primeiras palavras foram ditas com base no que fomos ouvindo em casa. Este tipo de cultura não se deve ficar por aí, deve ser alimentada, e uso dos computadores é uma boa prática para uma boa aprendizagem familiar.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Diversas funcionalidades do Google

Antes de iniciar este semestre o uso mais frequente que dava ao google era o de pesquisa e o mail. Depois de começar as aulas de Tecnologias Educativas dei-me conta que o google tem muito mais funções que as que utilizava.
Para além de o poder utilizar como uma agenda,sendo o requisito mínimo ter conta no gmail, a funcionalidade que mais tenho utilizado é o google reader.
Tomei conhecimento dele através da professora Joana Viana, e aproveitei para me registar assim que pude. Para mim, o google reader funciona como uma base de dados em constante alteração, pois consoante as subscrições e endereços que eu adicionar, permite que eu veja todas as alterações feitas nesses endereços. Permite que tome conhecimento de todas as novidades sem que seja necessário abrir esses endereços nos sites de origem, visto que á frente de cada endereço aparece um numero caso este tenha sofrido alterações.
Aproveito para expor uma apresentação de slideshare sobre o assunto em questão e espero que isto vos abra o apetite para terem o vosso próprio google reader,visto que podem introduzir os blogues da turma e vê-los de uma forma mais cómoda!
Experimentem...é mais fácil!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

"A familia em rede" - Reflexão - 4º Capitulo (Continuação)


Outro aspecto que achei importante neste capítulo, foi a parte dos perigos na Internet. É obvio que o uso da Internet permite muitas coisas, como por exemplo, fazermo-nos passar por alguém que não somos ou falar com alguém que não conhecemos, mas que pode ser alguém com segundas intenções e até contem muita informação desnecessária. Mas o facto, é que o computador não nos obriga a isso…
Pegando um pouco no que foi dito na última aula teórica de tecnologias, julgo que tudo se trata de uma questão de culturas. Quando a professora Guilhermina falou neste factor, foi para diferenciar o modo como as crianças da China são educadas de forma diferente do que em Portugal, e que desse ponto de vista, nenhum de nós tem direitos de autor de qual é forma melhor de se educar. Temos culturas diferentes, logo acreditamos em valores diferentes. No uso do computador, julgo que também tem a ver com a forma como somos educados, e que cada pessoa, quando e como utiliza o computador, fá-lo de livre vontade. Ou seja, a minha opinião é muito parecida com a da professora e com a do autor, ao contrário da opinião da Lucília, que apelidou os computadores de bombas relógio. Julgo que tudo depende de uma “boa” educação em relação á utilidade dos computadores, que deve ser construída através do diálogo entre pais e filhos, professores e alunos, etc.

"A familia em rede" - Reflexão - 4º Capitulo

Vamos falar de valores…
Vou abordar hoje o que mais me sensibilizou neste capítulo.
Para mim é muito importante valorizar as pessoas, apesar de, por vezes, emitir juízos de valor só porque essa pessoa não é capaz de resolver algo num determinado momento. Por exemplo, a minha prima, distrai-se nas aulas com facilidade e algumas vezes quando está a fazer exercícios, perde a concentração e o fio condutor necessário para a resolução daqueles exercícios. Á conclusão disso, ouvi o meu avô dizer que ela não ia ser uma aluna com muitas aptidões ou com boas performances. Depois disto e depois de ler este capítulo, pus-me a pensar…”a minha prima até é bastante inteligente e perspicaz, porque será que isto acontece?”, será que os métodos utilizados são os melhores? Tendo em conta que somos seres diferentes, com personalidades, objectivos e formas de estar diferentes, porque é que o ensino tem que ser igual para todos? Julgo que o problema não reside só na minha prima e nas crianças que estão na mesma posição, mas sim nos métodos utilizados que não se adequam ao modo de aprendizagem destas crianças, e que os computadores podem ser um benefício neste sentido. Agora que estou a escrever e a ler ao mesmo tempo, acho curioso, porque eu e o meu grupo de tecnologias falámos neste aspecto na conclusão do relatório, que apesar de ainda muitas pessoas não saberem, o uso de certas tecnologias são muito mais vantajosas para certas crianças e tem um grande potencial pedagógico.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O que é o Tiddlywiki??

O Tiddlywiki é um wiki que não precisa de nenhum software adicional no servidor, como por exemplo a Wikipédia, que tem como software adicional a Mediawiki. Trata-se de um documento “vivo”, de fácil edição directamente no navegador (sem recorrer a editores externos), publicável, e totalmente contido em um único arquivo HTML (que naturalmente inclui em si os necessários trechos de CSS e Javascript, além do conteúdo que você adicionar). Podemos usá-lo onde for: ele é compatível com navegadores populares em Linux, Mac e Windows, e após editar ou acrescentar um artigo (ou nota, ou lembrete, ou o que quer que você queira armazenar) basta usar a ferramenta “Salvar como” do seu navegador, e pronto.
È conhecido mais frequentemente como o bloco de notas.
Podemos disponibilizar o nosso tiddlywiki na web sem nenhum “truque sujo” - basta fazer o upload para qualquer servidor. É possível também usar o tiddlywiki gravando apenas em discos locais (ou compartilhados em rede local), ou ainda carregá-lo em um pen drive USB – mas o ideal é fazermos bons backups e preservarmos dados confidenciais - afinal estamos a falar de informações sobre administração de sistemas!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Linguagem Logo


Em informática, Logo é uma linguagem de programação interpretada, voltada principalmente para crianças e aprendizes em programação. Ela implementa, em certos aspectos, a filosofia construtivista, segundo a interpretação de Seymour Papert, co-criador da linguagem junto com Wally Feurzeig.

Papert, matemático que trabalhou com Jean Piaget (donde a ideia da filosofia construtivista), é co-fundador do Media Lab no Massachusetts Institute of Technology (MIT).

O ambiente Logo tradicional envolve uma tartaruga gráfica, um robô pronto para responder aos comandos do usuário. Uma vez que a linguagem é interpretada e interactiva, o resultado é mostrado imediatamente após digitar-se o comando – incentivando o aprendizado. A maioria dos comandos, pelo menos nas versões mais antigas, refere-se a desenhar e pintar.

Existem também comandos para se controlar a porta paralela do computador, fazendo com que seus pinos de I/O's (Input/Output - Entrada/Saída) adquiram níveis lógicos 0 ou 1, entre outras coisas.

É possível escrever programas mais complexos não-interactivamente, executando blocos de instruções de uma vez.

A linguagem Logo é adaptada nos diversos países em que é utilizada. Assim, no Brasil, algumas versões da linguagem foram "traduzidas" em suas palavras-chave e comandos; já outras versões, como o AF LOGO, foram totalmente reescrita, possuindo um vasto dicionário, incluindo palavras e expressões novas, particulares de nosso idioma. O AF LOGO é considerado a mais completa linguagem LOGO, criada exclusivamente para a língua portuguesa e pode ainda "entender" outros dialectos LOGO, como o Micromundos (Microworlds), MSWLogo, SuperLogo, etc. Nos programas que foram simplesmente traduzidos por exemplo, "to" foi traduzido para "aprenda", "forward" foi traduzido para "parafrente", etc. Mas mesmo em português, o vocabulário limitado e inflexível se torna um empecilho para os alunos, pois ao contrário do inglês, no português temos muito mais variações de escrita e expressões para dizer a mesma coisa. No AF LOGO, o comando para mandar a Tartaruga andar para frente, pode ser escrito e é entendido com diversas grafias, ex: PARAFRENTE, FRENTE, ANDE, PARA_FRENTE, ANDAR, ANDA, etc...
Para conhecerem um pouco mais este projecto cliquem no link projecto Logo dos favoritos do 2º ano.

"A familia em rede" - Reflexão - 3º Capitulo

Mais uma vez, é válido que estamos perante uma leitura amigável…que nos transmite ideias fortes mas de forma simples e sem ser forçada.
A primeira ideia forte que encontro neste capítulo é a referência a dois tipos de aprendizagens. A aprendizagem do tipo familiar e a aprendizagem do tipo escolar. De facto, se pensarmos bem sobre o assunto, a aprendizagem do tipo familiar, que não tem necessariamente a ver com uma aprendizagem feita através de um familiar, é feita através da experiencia pessoal, e é dessa forma que mais nos interessamos pela aprendizagem, através do desafio que ela representa. Quanto tempo é que demorámos a aprender ou a fixar, para alguns, na escola que dois mais dois são quatro? E quanto tempo demorámos a perceber com a ajuda de tentativas, que carregando no numero dois de um comando da televisão dava um canal completamente diferente do que se carregássemos no numero quatro? Sei que parece um exemplo descabido…mas transmite a ideia do autor acerca destas duas aprendizagens.
Penso que posso relacionar o tipo de aprendizagem familiar com o construtivismo, em que o aluno auto dirige a aprendizagem, em que o papel do professor é criar condições para que o aluno possa compreender e aprender algo novo, e não fornecer conhecimentos, que no dia-a-dia o aluno já os consolidou.
O autor refere também a existência do bom e mau software, onde aborda as características de um mau software e as vantagens de um software “faça você mesmo”. Neste contexto Papert põe uma questão:
“Será a criança a comandar a máquina, ou a máquina a comandar a criança?”
Na maior parte das vezes, e principalmente com o tipo de mercado que existe, com publicidade enganosa, podemos concluir que a máquina comanda a criança, como se esta fosse uma máquina de respostas, em vez do contrario…ou seja, trata-se da mesma coisa que estar numa sala de aula a repetir vezes sem conta a tabuada. Deveria ser a criança a comandar, praticando a arte de pensar, da dedução, experimentando as dificuldades, chegando assim, á aprendizagem.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

E-learning / Blended learning (5ª Semana)

O e-learning apresenta-se hoje como um meio de formação inovador, que permite optimizar a gestão do activo mais precioso das organizações - O Capital Intelectual.
Traduz-se numa oportunidade de aumentos de eficiência, permitindo que a formação se torne oportuna, em oposição a uma formação em que a informação é acumulada, com um follow up mais eficaz, minimizando os custos ao nível das deslocações e da ausência do posto de trabalho. Permite também aos formandos a inexistência de limitações geográficas e permite um horário flexível para a sua formação. Para tirar proveito deste regime deve-se ser auto-motivado, auto-disciplinado, com objectivos pessoais e direccionados para esses objectivos. É necessário também saber aceitar criticas e transmitir ideias através da escrita.
O Blended learning é considerado a perfeita combinação e integração de diferentes tecnologias e metodologias de aprendizagem, misturando formação online e presencial, como por exemplo, a realização de um exame, indo ao encontro das necessidades especificas das organizações e cumprindo os seus objectivos de forma global, melhorando a eficácia e a eficiência do processo de aprendizagem. Promove a redução de custos e a maximização da qualidade da formação.
Na minha opinião, estes são tipos de formação bastante completos e eficazes, desde que sejam bem aplicados, e aplicados a pessoas que estejam dispostas a este tipo de aprendizagem, e motivadas para a organização do seu próprio tempo de trabalho e formação, apesar de que a utilização dos computadores e da Internet serem bastante convidativos.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

4ª Semana em Tecnologias Educativas II

Antes de iniciar a minha reflexão das aprendizagens desta semana, deixem-me fazer-vos uma breve, muito breve introdução ao Home Schooling.
Trata-se da instrução de crianças em casa, por parte, principalmente, dos pais ou tutores dessas mesmas crianças. É uma opção para os pais que desejam fornecer às suas crianças um ambiente de aprendizagem diferente, e talvez, na sua perspectiva, mais saudável do que o que existe nas escolas públicas. É também uma alternativa para as famílias que são incapazes, por razões práticas ou razões pessoais, de se comprometerem com os regulamentos de uma escola pública.
Esta semana, na aula teórica de Tecnologias Educativas II, focámo-nos na seguinte questão:
"Será que as novas tecnologias modificam o modo como os professores estão habituados a ensinar e os alunos a aprender?"
Podem existir três respostas distintas a esta pergunta:
- Optimista, em que é considerado que as novas tecnologias vão mudar tudo para melhor, permitindo a descentralização, e em que em qualquer lugar é possível obter qualquer informação;
-Pessimista, em que as novas tecnologias são vistas como um problema, desvalorizando o papel dos professores;
-Realista, onde são identificadas as vantagens e as desvantagens.
Para este efeito foram realizados vários estudos, incluindo o estudo Pelgrum, sobre o uso das tecnologias na Educação e os principais obstáculos á sua utilização.
Nestes estudos verificaram que o acrescento de tecnologias no ensino não trazia nada de positivo, chegando assim á conclusão que se o ensino tradicional não fosse alterado, as tecnologias não iriam alterar nada, sendo o ponto de partida, a integração criativa das novas tecnologias no ensino.
Ao pesquisar na Internet sobre a inovação das práticas pedagógicas encontrei um artigo sobre as 10 novas competências a ensinar, por Perrenoud, e achei que era uma forma bastante interessante de referir estas inovações. As 10 novas competências por Perrenoud são as seguintes:
1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem;
2. Administrar a progressão das aprendizagens;
3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação;
4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho;
5. Trabalhar em equipa;
6. Participar da administração da escola;
7. Informar e envolver os pais;
8. Utilizar novas tecnologias;
9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão;
10. Administrar a sua própria formação contínua.
Voltando atrás, julgo que estas práticas acabam por induzir aquilo que deve mudar no ensino para que as novas tecnologias tenham impacto sobre o mesmo, e para que esse impacto seja positivo.
Um dos outros estudos que a professora nos falou explicava que por norma, os rapazes tem uma atitude mais positiva em relação aos computadores do que as raparigas, tendo em conta também, que a maioria dos softwares existentes apelam muito mais para o imaginário masculino do que o feminino.
Penso que posso afirmar que apesar da rápida evolução das novas tecnologias no nosso dia-a-dia, elas ainda tem um extenso caminho a percorrer no ensino, pelo menos enquanto não se alterarem algumas das práticas educativas.
Deste modo, posso afirmar que, como Papert, tenho uma atitude realista em relação às novas tecnologias. Julgo que, podemos fazer uma infinidade de coisas que nos ajudam e nos facilitam a vida, visto termos acesso a imensas informações.
Por outro lado, essas imensas informações, se não forem devidamente equilibradas podem ter um efeito negativo naquilo que procuramos.
Obrigada

terça-feira, 9 de outubro de 2007

"A familia em rede" - Reflexão - 2º Capitulo

Que futuro terá a Educação na Era Tecnológica?
Papert identifica duas posições diferentes a esta questão, a optimista e a pessimista, designadas pelas Ciberutópicos e Cibercríticos, respectivamente.
Os primeiros vêem a revolução digital como algo que só nos vai trazer coisas boas e oportunidades a todos os níveis.
Os Cibercríticos reagem a esta questão como algo que nos vai prejudicar mais do que já prejudicou, tendo em conta tudo o que já investimos na tecnologia e de onde não retiramos nada de oportuno.
Posso afirmar que me sinto na mesma base que o autor, não vejo a tecnologia como algo de negativa mas também não a vejo como algo que nos venha salvar. Penso que em tudo existe prós e contras.
Gosto sobretudo do modo como o autor transpõe para o papel o sentimento de desagrado ou frustração quando se apercebe que existem mais pessoas no ensino, que julgam planificar as aulas com os computadores de uma forma ideal, quando esse ideal está longe de ser atingido, do que aqueles que o fazem, de facto, com algum bom desempenho.
Ele dá o exemplo da aprendizagem da tabuada, que apesar de se fazer uso ao computador, este uso é desonesto para com as crianças, porque apela também á memorização mecânica que sempre se usou, contrariando assim, a ideia de que as escolas devem fomentar os valores morais das crianças e de que a verdade das aprendizagens é o mais importante.
Para além disso, Papert dá exemplos de acontecimentos que valorizam o papel dos computadores e demonstram também o entusiasmo, por parte das crianças, na sua utilização, validando a ideia de que os computadores possibilitam às crianças a experimentação da excitação de procurarem e pesquisarem os conhecimentos em que estão interessados.
Isto faz-me reflectir nos meus problemas na escola, em que olhar durante 60 minutos para a professora a falar sobre algo que eu ainda não tinha percebido muito bem o que era, e muito menos percebido a importância que aquilo tinha para o meu desenvolvimento…será que, se as novas tecnologias já estivessem inseridas no nosso ensino com sucesso, existiriam formas mais interessantes e excitantes de dar a matéria que os professores são induzidos a dar através do currículo?
Não que isto fosse a solução, como é referido pelo autor, referindo-se aos ciberavestruzes como aqueles que querem aplicar o uso dos computadores nas escolas, mas apenas como um suporte para os programas já existentes, e que supostamente são pobres, do ponto de vista do autor, mas julgo já ser um ponto de partida.
Outros dos pontos mais importantes e interessantes para mim neste capítulo, é a referência á literacia e á fluência.
O primeiro, de uma forma resumida, diz respeito às competências adquiridas por um sujeito em uma determinada actividade, o segundo diz respeito á forma e o á vontade que esse sujeito tem para utilizar essas mesmas competências. O que é que isto implica?
Implica que o ser fluente em algo advêm da utilização, da prática e do esforço para resolvermos questões e situações.
Nunca tinha pensado neste facto desse prisma, mas de facto é verdade…a forma fácil e desprendida de medos que as crianças têm para retirar do computador os resultados que procuram, apenas com a experimentação, enquanto nós ficamos á espera de uma luz, com o receio de fazer algo de mal. Tem tudo a ver com a fluência que elas adquirem na utilização do computador, enquanto que muitos de nós julgamo-nos providos de vários conhecimentos, mas que estes, infelizmente são ainda teóricos.
Apesar de todas as vantagens, Papert refere uma critica ao facto das tecnologias nos dias de hoje serem demasiado opacas em comparação com as de antigamente, dando o exemplo de como antigamente, desmontava-se um rádio e percebia-se logo como ele funcionava, e que agora o mesmo já não acontece, principalmente com os programas de computador, em que quase nunca se percebe qual o sua origem e o que os faz funcionar
Com isto, termino a minha reflexão, reafirmando que este é um livro de leitura fácil e interessante, que nos prende, com a esperança de que quando o terminarmos de ler, nos vamos sentir muito mais literados acerca das tecnologias.